- tenho uma boa pra te contar. senta.

- tô sentada

- eu tava pensando no auditório do seu pai e lembrei que rola uma biblioteca com o nome do meu. daí fui dar um google para ver se achava...

- e aí?

- não achei. daí naquela correria que me é particular, fui dar um google no resto da família. nada da minha mãe, mas da minha irmã eu achei um resultado de concurso público. bom, primeiro que ela ZEROU no concurso. o que é bem engraçado por si só e ainda prova que realmente estamos falando da minha irmã.

- hahaha

- segundo que agora ela tem um OLIVEIRA no final do nome, o que significa que ela CASOU e NINGUÉM ME CONTOU.

- QUE ABSURDOOOO

- daí eu to pensando se é ela mesmo, mas porra, não deve existir outra maria beatriz barbi máscia. barbi ou máscia, ok. mas barbi máscia não rola. não sei se eu dou risada ou me revolto

- ai meu, eu me revoltei já

- eu acho meio engraçado. e, pensando bem, faz tempo que ela não atende o telefone em casa... mas eu queria ter certeza

- quer que eu ligue lá? e fale "por favor, a bia está?"

- ligaligaligaliga

(...)

- casou faz um ano.
"você não quer o celular dela?"
"não, eu ligo mais tarde, ela não vai estar?"
"não."
"não?"
"não, ela casou-se"
(casou-se)
"ahhhh jura? que legal! faz tempo?"
"faz um ano"

- hahah, casou-se é bem minha mãe mesmo. mas meu, que SACANINHA essa galera. nem pra me avisar. precisava nem convidar, mas custava avisar depois?

FIM.

Pode ser a influência da Barbi Paraguaia no meu sangue, mas sempre acreditei nessa história de "seja o que você quiser". Se você realmente quer alguma coisa, só depende de você. Deve ser por isso que, apesar de ser uma resmungona crônica, não suporto quem está sempre reclamando da vida. Se sua vida é tão horrível assim, mude. As consequências podem não ser das mais agradáveis, mas daí cabe a você decidir se está disposto a encará-las ou não.

E é nessa situação que eu estou agora. Uma pessoa anda me enchendo um bocado o saco, mas eu não estou preparada para lidar com as consequências de cortar relações e mandá-la tomar bem no meio do olho do cu. Poderia? Poderia. Mas acho que o rebosteio dessa atitude não compensa o benefício. Então só me resta reclamar, que é o que eu faço melhor.

Para comemorar o dia do otimismo eu compartilhei minha filosofia pessoal no twitter, mas parece que ninguém entendeu muito bem. "Vamos todos morrer mesmo", apesar do impacto negativo inicial, é o otimismo em seu estado mais puro. Ninguém quer pensar na morte quando está feliz, mas ninguém precisa ser otimista quando está feliz. Agora, quando você está mal, nada melhor do que ser otimista e se apoiar na única certeza que realmente temos: vamos todos morrer mesmo. Sua mãe está com câncer? Vamos todos morrer mesmo. Seu namorado te trocou por outra? Vamos todos morrer mesmo. Inclusive a namorada nova dele.

"Optimist" is a word which here refers to a person who thinks pleasant thoughts about nearly everything. For instance, if an optimist had his left arm chewed off by an alligator, he might say, in a pleasant and hopeful voice, "Well, this isn't too bad. I don't have my arm anymore, but at least nobody will ever ask me if I am right-handed or left-handed", but most of us would say something more along the lines of "Aaaaah! My arm! My arm!" - Lemony Snicket

Contrariando o esteriótipo que todos aprendemos a amar, consegui sobreviver ao Prêmio Contigo! sem dar baixaria e/ou ser expulsa do Copacabana Palace. Mas olha, foi por pouco. Sorte que a gente sentou junto com o povo do CQC e quando a produtora olhava feio para mim eu pegava o troféu deles e fingia que era da galere para impor respeito e seriedade. Meio difícil fazer isso descalça e com uma taça de champanhe na mão, mas de alguma forma eu consegui.

Blog #9

Eu sei, eu sei. Minha mania de apagar blogs beira o rídiculo. Na verdade eu já tinha desencanado dessa história de blog pessoal,  mas editaram os arquivos antigos de um jeito tão bonitinho que eu quis disponibilizar para download em um site igualmente bonitinho. E já que temos um site, custa nada ter um blog. Vejamos.